Componente curricular do curso de Informática com ênfase em Suporte ao Usuário - Etec de Praia Grande - Prof. Wagner Alves.
Função do Componte: Identificação e Análise de Processos e Projetos de Sistemas.
Atribuições e Responsabilidades: Identificar e documentar problemas e dificuldades nas etapas de execução dos processos
informatizados.
Valores e Atitudes:
• Incentivar o diálogo e a interlocução.
• Promover ações que considerem o respeito às normas estabelecidas.
• Responsabilizar-se pela produção, utilização e divulgação de informações.
Distinguir os sistemas de informações mais adequados às necessidades e às limitações da estrutura organizacional.
Avaliar hardware e software necessários para controle e acompanhamento das atividades operacionais da organização.
Identificar as formas organizacionais dos diversos tipos de empresa.
Identificar as principais características dos sistemas informatizados de registro e acompanhamento dos processos corporativos.
Selecionar programas e sistemas corporativos para registro e acompanhamento das metas e controles estabelecidos.
Coletar informações para acompanhar as atividades de todos os setores da empresa e selecionar novas tecnologias para utilização na área.
• Definição de sistema;
• Dados, informação e conhecimento;
• Evolução dos sistemas de gestão.
• Processos gerenciais;
• Classificação e definição de informações;
• Utilização de sistemas de informação no planejamento;
• Padrões organizacionais e implicação nos sistemas;
• Indicadores de qualidade.
• Convergência tecnológica;
• Transações eletrônicas;
• Comércio eletrônico;
• ERP - Enterprise Resource Planning;
• CRM - Customer Relationship Management;
• BI - Business Intelligence;
• Gestão do conhecimento;
• Computação Cognitiva.
• Pensamento crítico e modelo do cone invertido;
• Análise e compreensão de problemas empresariais;
• Uso de sistemas de informação na tomada de decisão;
• Tipos de projeto e implantação de soluções.
• Tecnologia como inovação departamental;
• Finanças, controladoria e contabilidade;
• Marketing e vendas;
• Recursos humanos;
• Logística.
• Automação e controle;
• Tecnologia e questões legais;
• Tecnologia da Informação Verde.
(Fonte: Plano do Curso)
Dados são fatos em seu estado primário.
Estrutura fundamental sobre a qual uma informação é obtida.
FONTE: adaptada de: https://www.facebook.com/mobimaisbr/ photos/a.1030692383609078.1073741828.1002593856418931/120 3651722979809/?type=3&theater. Acesso em: 12 out. 2022
Deste modo, é importante fazer uma distinção objetiva entre dados e informação. Dados são considerados fatos brutos que possuem a função de descrever as características de determinado evento (FERREIRA; ARAÚJO, 2008; MAZIERO, 2019). Essas características correspondem a datas, números de itens, quantidade e nome de cliente, ou seja, dados obtidos de modo simples. Entretanto a informação exige a manipulação dos dados para que se tenha um signifi cado (Quadro 1) (FERREIRA; ARAÚJO, 2008; MASCARENHAS NETO; ARAÚJO, 2019; MAZIERO, 2019).
Fonte:<https://www.uniasselvi.com.br/extranet/layout/request/trilha/materiais/livro/livro.php?codigo=396818>
Processamento ou organização dos dados de tal forma que represente uma modificação no conhecimento das pessoas que a receberão.
Um conjunto de informações ordenadas de forma lógica e funcional geram conhecimento.
A abstração analítica e sistêmica do conhecimento gera inteligência. Imprescíndivel para a execução de ações estratégicas.
Dados são sequências de fatos brutos representando eventos e ocorrências.
Informação se refere a dados moldados em um formato útil e significativo.
Quem tem a informação pode gerar conhecimento.
Conhecimento é poder.
Quem tem conhecimento pode ser mais competitivo!
Capacidade de resolver problemas, inovar e aprender baseando-se em experiências prévias.
Corpo ou regras, diretrizes e procedimentos utilizados para selecionar, organizar, manipular e compartilhar informação.
Organizações competem pelo domínio do conhecimento científico e tecnológico.
Conhecimento constitui-se num processo.
Processo de transformação que envolve informações, meios (objetos) e pessoas.
Um conjunto de partes inter-relacionadas que trabalham para atingir um objetivo comum.
O todo é maior que as partes isoladamente.
Todo sistema é um subsistema de um sistema maior.
Um conjunto de componentes inter-relacionados que coletam (ou recuperam), processam, armazenam e distribuem informações destinadas a apoiar a tomada de decisões, a coordenação e o controle de uma organização.
Um Sistema de Informação visa:
Analisar problemas
Visualizar assuntos complexos
Criar novos produtos
Profa. Dra. Ellen Francine Barbosa / PAE Lívia Castro Degrossi
Sistemas de registro antigos: Além do ábaco, houveram outros sistemas de registro, como os hieróglifos egípcios, os cuneiformes sumérios e os quipus incas. Isso destaca a importância da informação desde tempos remotos.
Bibliotecas antigas: Biblioteca de Alexandria como exemplo de centro de armazenamento e disseminação de conhecimento na antiguidade.
A importância da Segunda Guerra Mundial: A necessidade de cálculos complexos para fins militares impulsionou o desenvolvimento dos primeiros computadores eletrônicos.
A popularização do computador pessoal: O impacto da introdução do IBM PC e do Apple Macintosh na popularização dos computadores e na democratização do acesso à informação.
Redes de computadores: A evolução das redes de computadores, desde as primeiras redes locais (LANs) até a internet, e como isso impactou a gestão da informação.
A computação em nuvem: A computação em nuvem transformou a forma como as empresas armazenam, processam e compartilham informações.
Internet das Coisas (IoT): A IoT está gerando grandes volumes de dados e como os SGIs estão sendo adaptados para lidar com essa avalanche de informação.
Blockchain: Utilizada para garantir a segurança e a transparência na gestão da informação.
Governo: E-governo, sistemas de gestão de informações públicas, análise de dados para políticas públicas.
Agricultura: Sistemas de monitoramento de culturas, análise de dados para otimização da produção, rastreabilidade de alimentos.
Logística: Sistemas de gestão de cadeias de suprimentos, rastreamento de cargas, otimização de rotas.
Competitividade: Os SGIs podem fornecer uma vantagem competitiva para as empresas, permitindo uma melhor análise do mercado e uma resposta mais rápida às mudanças.
Transparência e responsabilidade: Os SGIs podem ser utilizados para promover a transparência e a responsabilidade nas organizações e no governo.
Acesso à informação para todos: É de suma importância garantir o acesso à informação para todos, independentemente de sua localização ou condição social.
Na década de 80, com a explosão dos microcomputadores, surgiu a necessidade de gerenciar a grande quantidade de documentos armazenada em arquivos imensos nas empresas. Estes documentos foram digitalizados e armazenados em sistemas GED. Hoje, com quase 100% dos documentos nascendo em meio digital e com a evolução das tecnologias relacionadas, o foco passa a ser na recuperação destes documentos e na vantagem competitiva gerada a partir de uma gestão eficiente.
Para o CENADEM, GED é "um conjunto de tecnologias que permite o gerenciamento de documentos de forma digital. Tais documentos podem ser das mais variadas origens e mídias, como papel, microfilme, som, imagem e mesmo arquivos já criados na forma digital"
A tecnologia que antecedeu o GED no gerenciamento de documentos foi a microfilmagem, ainda hoje utilizada por diversas empresas.
A primeira tecnologia de GED que surgiu enfatizava basicamente a digitalização de documentos de origem papel, gerando-se imagens digitais dos documentos.
Essa tecnologia é conhecida como Document Imaging ou Gerenciamento de Imagens de Documentos.
O amadurecimento de tecnologias de reconhecimento como OCR (Optical Character Recognition) viabilizaram as aplicações de processamento de formulários, (Forms Processing), na qual, em vez da utilização de digitadores para a retirada das informações, utilizam-se sistemas digitais.
A tecnologia COLD, Computer Output to Laser Disk, introduzida no mercado para substituir a tecnologia COM, Computer Output to Microfilm, permite o armazenamento e gerenciamento de relatórios de forma digital. Devido à abrangência dessa tecnologia, em vez de COLD ela passou a ser chamada de ERM - Enterprise Report Management.
A tecnologia de Workflow substitui o processo humano de trâmite de documentos em papel por imagens de documentos. Com a explosão da microinformática, a quantidade de documentos digitais gerada cresce vertiginosamente, exigindo ferramentas para controle de localização, atualização, versões e mesmo de temporalidade de guarda dos documentos. As ferramentas para Gerenciamento de Documentos, Document Management (DM), respondem a esta necessidade.
Hoje, na era da informação, a necessidade é compartilhar todos os documentos de maneira rápida e fácil utilizando a web e o html para tanto. Surge, então, os sistemas de gestão de conteúdo.
Gestão de conteúdo é o gerenciamento de informações, focando a captação, ajuste, distribuição e gerenciamento dos conteúdos para apoio ao processo de negócios de toda a empresa.
Esses conteúdos podem ser estruturados ou não, procedentes de sistemas de Imagem, COLD, Gerenciamento de Documentos, sistemas legados, bancos de dados, arquivos nos diretórios e de qualquer outro arquivo digital como som, vídeo etc.
A característica básica de uma solução de gestão de conteúdo é o oferecimento do acesso a todos os conteúdos da empresa através de uma interface única baseada em browser.
As funcionalidades essenciais, dentre muitas outras, que caracterizam o conceito e que se desenvolvem à medida que novos produtos de mercado chegam à maturidade são:
Gestão de usuários e dos seus direitos (autenticação, autorização, auditoria);
Criação, edição e armazenamento de conteúdo em formatos diversos (html, doc, pdf etc);
Uso intensivo de metadados (ou propriedades que descrevem o conteúdo);
Controle da qualidade de informação (com fluxo ou trâmite de documentos ou workflow);
Classificação, indexação e busca de conteúdo (recuperação da informação com mecanismos de busca);
Gestão da interface com os usuários (atenção à usabilidade, arquitetura da informação);
Sindicalização (syndication, disponibilização de informações em formatos XML visando seu agrupamento ou agregação de diferentes fontes);
Gestão de configuração (gestão de versões);
Gravação das ações executadas sobre o conteúdo para efeitos de auditoria e possibilidade de desfazê-las em caso de necessidade.
A reunião de aplicativos específicos, desenvolvidos em plataformas de sistemas para gestão de conteúdo, caracteriza as ferramentas de portais corporativos. Portlets, mecanismos para notícias, eventos, etc, são módulos componentes destes aplicativos. Este é o estado de desenvolvimento em que se encontram os sistemas de portais corporativos nacionais.
Entretanto, a grande possibilidade de aumentar a relevância da informação recuperada é o relacionamento semântico entre os objetos. Este consiste em considerar todos os atores e artefatos envolvidos no contexto de gestão do conhecimento como objetos. A partir do desenho de uma ontologia para ligação semântica entre os objetos, o usuário relaciona o conteúdo adicionado com uma determinada classe na ontologia.
Então, na recuperação, é possível associar estes objetos, oferecendo para o usuário exatamente o conhecimento armazenado anteriormente. Conhecimento, neste contexto, é considerado como a relação semântica entre objetos de informação.
Este é o caminho de evolução natural, que a maioria dos sistemas de gestão de conteúdo e de GED devem seguir, ou já estão seguindo, para suportar a eminente demanda de gestão do conhecimento por parte das organizações. Contudo, a experiência do usuário certamente será revolucionada, o que aumenta o potencial da informação recuperada, oferecendo as organizações que fizerem uso destes sistemas uma vantagem competitiva considerável no que tange a gestão do conhecimento.
Referências bibliográficas
[1] "CENADEM"
[2] BAX, Marcello P., PARREIRAS, Fernando S. Gestão de conteúdo com softwares livres. In: KM BRASIL, 2003, São Paulo, Anais...
De acordo com a ISO 27001, a classificação da informação tem o objetivo de assegurar o nível adequado de proteção para a informação. A classificação tem como base o seu valor, criticidade para a organização e requisitos legais.
A classificação da informação surgiu como forma de mitigar o vazamento de informações ou o acesso indevido por falta de conhecimento do tipo de dado que se encontra disponível.
Uma dúvida que sempre aparece quando é necessário classificar a informação, é quem deve classifica-la? Pensamos que como o conceito de segurança vem da área de Tecnologia, ela deve ser a responsável pela classificação, mas na realidade isto está incorreto, pois quem classifica é o proprietário.
Imagine em uma situação onde um chefe de cozinha cria uma receita revolucionária. Você quando ver a receita, vai ser só mais um jeito de fazer aquele prato, mas para o chefe de cozinha é uma oportunidade de ser reconhecido e ganhar muito dinheiro. Você provavelmente classificaria como público a informação, mas o chefe de cozinha classificaria com o nível mais alto de confidencialidade.
Neste exemplo demonstramos que a classificação é importante para a empresa e que o colaborador que cria e manipula a informação é o responsável pela classificação. A alteração do nível de classificação fica a critério do proprietário ou responsável da informação, podendo alterá-la a qualquer momento oportuno.
Nas boas práticas, a classificação e rotulagem da informação deve ser feita antes de começar a ser manipulada (Acessada e distribuída para outros).
Os níveis de classificação devem ser definidos e apresentados na política de segurança da informação da empresa para conhecimento de todos, e estar disponível para consulta a qualquer momento.
Cada empresa define o nível de classificação que desejar, não há um critério e nem a quantidade que deve ser utilizada, porém os mais comuns são:
Pode ser disponibilizado e acessível a qualquer pessoa.
Acessado apenas por colaboradores da empresa.
Acessível para um grupo de pessoas.
Acessível apenas para pessoas selecionadas.
Caso ainda tenha dúvidas nos níveis ou como classificar a informação, pode-se realizar as seguintes perguntas baseada nos níveis exemplificados acima.
Pode enviar para fora da empresa? Se sim, Pública, se não Interno.
Pode enviar para todos da empresa? Se sim, Interna, se não Confidencial.
Pode enviar para um colaborador que faz parte da minha equipe de trabalho? Se sim, confidencial, se não Restrito.
O intuito de classificarmos a informação, é evitar que ela seja acessada por pessoas não autorizadas e que possam de alguma forma utilizar esta informação para prejudicar a empresa, seja por vontade própria ou involuntariamente. Devemos sempre ter cuidado sobre o que falamos e onde falamos, pois, o vazamento de dados pode ocorrer em uma simples conversa com um colega de trabalho em um elevador coletivo do prédio ou em um almoço em lugar público. Lembrando que a classificação não protege a informação em si, mas auxilia o colaborador no entendimento se pode compartilhá-la seja para fora ou dentro da empresa, ou com colaboradores em específico.
<Fonte: https://tripla.com.br/classificacao-da-informacao/#:~:text=Classifica%C3%A7%C3%A3o%20da%20Informa%C3%A7%C3%A3o%20%E2%80%93%20Conceito%20e,a%20organiza%C3%A7%C3%A3o%20e%20requisitos%20legais.>
Família de normas que estabelecem padrões para implantação de Sistemas de Gestão da Segurança da Informação - SGSI