Antes de iniciarmos a abordagem sobre componentes e peças de computadores, alguns tópicos preliminares precisam ser observados, vamos a eles:
Ao manusear componentes e peças de computadores e/ou dispositivos eletrônicos, devemos tomar alguns cuidados, como:
Nunca ligue um equipamento sem ter certeza de que você pode fazer isso em segurança. Pense bem no que está fazendo, analisando a possibilidade de que ele pode estar em curto ou ter problemas mais graves.
Não toque em componentes ou partes que você não sabe para que servem. Você pode causar um dano maior ao aparelho, agravando o problema que ele eventualmente tenha.
Procure inicialmente por partes danificadas que possam ser visíveis como por exemplo componentes com sinais de escurecimento, fusíveis queimados, conexões soltas, etc. A inspeção visual é o ponto de partida para se descobrir problemas num equipamento.
Tenha cuidado ao manusear partes e ferramentas. Uma chave de fendas que caia num equipamento ligado pode causar um curto-circuito com danos muito maiores do que aquele que se pretende corrigir.
Equipamentos modernos trabalham agrupados em módulos. Normalmente, identificando o módulo que tem o problema, "basta fazer sua troca" para que o equipamento volte a funcionar normalmente.
ATENÇÃO ! Às vezes uma leitura confusa num multímetro pode levar o técnico a pensar em problemas que realmente não existem quando na verdade o problema está no modo como a leitura é realizada.
O multímetro é um excelente instrumento, com o qual os profissionais de reparação podem contar, mas é preciso saber usá-los. Se você se interessa pela profissão procure aprender melhor como usar este instrumento.
Não force nenhuma parte do equipamento ao desmontá-lo. Se é preciso fazer força é porque o movimento na direção correta não está sendo realizado ou existem mais parafusos para serem retirados. O movimento forçado normalmente leva à quebra de partes delicadas do equipamento, agravando os problemas.
Fonte: <https://www.newtoncbraga.com.br/index.php/almanaque/974-regras-de-seguranca--atividades-eletronicas-.html>
Uma placa-mãe é uma placa de circuito impresso, PCB - Print Circuit Board em um computador.
Uma placa-mãe é um grande sistema que contém vários subsistemas, como o processador e outros componentes.
O grande PCB de uma placa-mãe pode incluir 6-14 camadas de fibra de vidro, traços de conexão de cobre e planos de cobre para alimentação e isolamento de sinal.
Componentes adicionais podem ser adicionados à placa-mãe por meio de seus slots de expansão.
Isso pode incluir soquetes de processador, slots DIMM, PCI, PCIe e M.2, bem como conexões de fonte de alimentação.
Escolher uma placa-mãe determina muitos dos recursos que um desktop terá.
Este tipo de placa caracteriza-se por possuir dispositivos agregados de fábrica, ou seja, a bordo.
Já esta categoria de placa mãe não possui dispositivos agregados em seu processo de fabricação.
Uma placa-mãe AT tem dimensões grande o suficiente para não caber em mini desktops. O conceito de plugues e soquetes de seis pinos é utilizado para funcionarem como conectores de alimentação para este tipo de placas-mãe.
Produzida em meados dos anos 80, esta placa-mãe durou muito desde o Pentium P5 até a época em que o Pentium 2 começou a ser usado
O BTX foi desenvolvido para reduzir ou evitar alguns dos problemas que surgiram ao usar as tecnologias mais recentes. As tecnologias mais recentes geralmente exigem mais energia e também liberam mais calor quando implementadas nas placas-mãe de acordo com a especificação ATX de cerca de 1996. O padrão ATX e o padrão BTX, ambos foram propostos pela Intel.
O desenvolvimento de produtos de varejo BTX foi cancelado em setembro de 2006 pela Intel após a aceitação da decisão da Intel de focar novamente em CPUs de baixo consumo após sofrer problemas como dimensionamento e térmico com o Pentium 4.
A partir do modelo ATX, as placas-mãe podem ter um tamanho maior ou menor. Quem procura modelos maiores pode optar pela placa-mãe EATX (Extended ATX), que são um pouco maior que um placa ATX.
ATX significa "Advanced Technology eXtended" e foi desenvolvido até 1995. Se você possui um PC de tamanho "normal", há uma boa chance de possuir uma placa-mãe ATX. Isso torna a ATX a escolha "regular", na hora de comprar um PC ou placa-mãe.
Se o usuário precisa de algo menor, pode optar pelo Micro ATX, que é menor que o ATX.
Depois disso, tem o Mini ITX (Information Technology eXtended), que é um modelo ainda menor que o Micro ATX. Mas é preciso tomar cuidado com esses dois termos, pois normalmente, 'Micro' é maior do que 'Mini', e isso pode ser um pouco confuso.
Local onde se instala o processador - cpu.
De acordo com a sua codificação é possível saber quais processadores são compatíveis para instalação.
Local onde são instalados os módulos de memória RAM. Possuem padrões de tecnologia de memória únicos, ou seja, DDR2, DDR3 ou DDR4.
O padrão DDR5 já está em produção e disponível para utilização em configurações de equipamentos modernos, como por exemplo a linha Ryzen 7000 da AMD.
CMOS significa "Complementary Metal Oxide Semiconductor", ou “Semicondutor de Óxido de Metal Complementar”. A bateria CMOS alimenta a fonde de energia da BIOS no seu computador quando está desligado.
Local onde deve ser conectada a fonte de alimentação.
Através dessa conexão transfere-se etericidade para a placa mãe, que alimentará os componentes nela instalados.
Utilizada geralmente para instalação de placas gráficas.
Tanto
As CPUs modernas são mais complexas do que as que estamos descrevendo aqui. É quase impossível para uma pessoa entender cada nuance de um chip com mais de um bilhão de transistores. No entanto, os princípios básicos de como tudo se encaixa permanecem os mesmos, e entender o básico lhe dará uma melhor compreensão dos sistemas modernos.
Os computadores operam em binário . Eles só entendem dois estados: ligado e desligado. Para realizar cálculos em binário, eles usam o que é chamado de transistor. O transistor só permite que a corrente da fonte flua através dele para o dreno se houver corrente na porta. Essencialmente, isso forma uma chave binária, que corta o fio dependendo de um segundo sinal de entrada
<https://www.howtogeek.com/367931/htg-explains-how-does-a-cpu-actually-work/>
A adição de vários núcleos a um único processador oferece benefícios significativos, graças à natureza multitarefa dos sistemas operacionais modernos. No entanto, para alguns propósitos, há um limite prático superior de quantos núcleos produzem melhorias em relação ao custo de adicioná-los.
Processador multinúcleo (múltiplos núcleos, do inglês multicore) é o que tem dois ou mais núcleos de processamento (cores) no interior de um único chip.
<https://www.topgadget.com.br/howto/computador/processador-de-varios-nucleos-sempre-mais-e-melhor.htm>
Os projetos com vários núcleos abordaram o problema de os processadores atingirem o limite máximo de suas limitações físicas como velocidade de clock e quão efetivamente eles poderiam ser resfriados e ainda manter a precisão.
Ao mudar para núcleos extras em um chip de processador único, os fabricantes evitaram problemas com a frequência de clock, multiplicando efetivamente a quantidade de dados que poderiam ser manipulados pela CPU.
Um processo é uma tarefa específica, como um programa, em execução em um computador. Um processo consiste em um ou mais encadeamentos.
Um encadeamento (OU VIAS DE EXECUÇÃO) é simplesmente um único fluxo de dados de um programa que passa pelo processador no computador. Cada aplicativo gera seus próprios threads de um ou muitos, dependendo de como está sendo executado.
Com a multitarefa, um processador de núcleo único pode lidar apenas com um único encadeamento de cada vez, para que o sistema alterne rapidamente entre os encadeamentos para processar os dados de uma maneira aparentemente simultânea.
A vantagem de ter vários núcleos é que o sistema pode lidar com mais de um thread simultaneamente. Cada núcleo pode lidar com um fluxo de dados separado. Essa arquitetura aumenta muito o desempenho de um sistema que está executando aplicativos simultâneos.
A demanda por maior poder de processamento em computadores e dispositivos eletrônicos tem impulsionado a evolução da arquitetura dos processadores. Uma das principais estratégias para atender a essa necessidade é a utilização de múltiplos núcleos (multicore) e a capacidade de executar múltiplas linhas de execução (threads) simultaneamente. Este relatório técnico tem como objetivo descrever o que são e como funcionam a arquitetura multicore e os threads em processadores modernos, destacando seus benefícios e mecanismos de operação.
Um processador com arquitetura multicore integra dois ou mais núcleos de processamento independentes em um único chip. Cada núcleo possui sua própria unidade de controle, unidade lógica e aritmética (ULA) e, em alguns casos, seu próprio cache de memória de primeiro nível (L1). Essa abordagem permite que o processador execute múltiplas tarefas ou partes de uma mesma tarefa simultaneamente, aumentando significativamente o desempenho geral do sistema.
Em um sistema com processador multicore, o sistema operacional (SO) ou o software aplicativo pode distribuir diferentes processos ou threads para cada núcleo disponível. Cada núcleo opera de forma independente, executando suas instruções em paralelo. A comunicação entre os núcleos e o compartilhamento de recursos, como a memória principal e o cache de níveis superiores (L2, L3), são gerenciados por um complexo sistema de interconexão dentro do chip.
Existem diferentes abordagens na implementação de arquiteturas multicore:
Homogênea: Todos os núcleos presentes no chip são idênticos em termos de arquitetura e capacidades. Essa é a arquitetura mais comum em processadores para desktops e servidores.
Heterogênea: O chip integra núcleos com diferentes arquiteturas e capacidades, otimizados para tipos específicos de tarefas. Um exemplo comum é a combinação de núcleos de alto desempenho com núcleos de baixo consumo de energia em processadores para dispositivos móveis.
Aumento do Desempenho: A capacidade de executar tarefas em paralelo resulta em tempos de processamento significativamente menores para aplicações que podem se beneficiar da computação paralela.
Melhor Multitarefa: O sistema pode executar múltiplos aplicativos simultaneamente de forma mais eficiente, sem comprometer a responsividade.
Maior Eficiência Energética (em certos casos): Em algumas situações, executar tarefas em paralelo em núcleos de menor frequência pode ser mais eficiente energeticamente do que executar a mesma tarefa sequencialmente em um único núcleo de alta frequência.
Um thread (ou linha de execução) é a menor unidade de execução que pode ser gerenciada de forma independente por um sistema operacional. Dentro de um processo, que representa um programa em execução, podem existir múltiplos threads que compartilham o mesmo espaço de memória e recursos do processo.
Em um processador single-core tradicional, a execução de múltiplos threads é realizada através de um mecanismo de time-sharing, onde o processador alterna rapidamente entre os threads, dando a ilusão de execução simultânea.
Em processadores com arquitetura multicore, cada núcleo pode executar um ou mais threads simultaneamente. A tecnologia que permite que um único núcleo físico execute múltiplos threads é conhecida como Simultaneous Multithreading (SMT) ou Hyper-Threading (termo comercial da Intel).
O SMT permite que um único núcleo físico apareça para o sistema operacional como dois ou mais núcleos lógicos. Isso é alcançado através da duplicação de certas partes do núcleo, como os registradores, enquanto outras partes, como as unidades de execução, são compartilhadas entre os threads lógicos.
Quando um thread está ocioso devido a uma espera por dados na memória, por exemplo, o outro thread lógico pode utilizar as unidades de execução do núcleo, aumentando a utilização geral do processador e melhorando o desempenho.
Melhor Utilização dos Recursos do Processador: O SMT permite que os recursos ociosos de um núcleo sejam utilizados por outro thread, aumentando a eficiência do processamento.
Maior Responsividade de Aplicações: Aplicações que utilizam múltiplos threads podem manter a interface de usuário responsiva enquanto realizam tarefas em segundo plano.
Paralelismo em Nível de Instrução (limitado): O SMT pode permitir um certo grau de paralelismo em nível de instrução, onde instruções de diferentes threads podem ser executadas simultaneamente.
A arquitetura multicore e os threads trabalham em conjunto para maximizar o desempenho dos processadores modernos. Um processador com múltiplos núcleos, cada um capaz de executar múltiplos threads (através de SMT), oferece um alto grau de paralelismo.
O sistema operacional e os aplicativos podem tirar proveito dessa arquitetura distribuindo o trabalho entre os diferentes núcleos e threads disponíveis. Para obter o máximo desempenho, os softwares precisam ser projetados para serem thread-aware, ou seja, capazes de dividir suas tarefas em múltiplos threads que podem ser executados em paralelo.
Conclusão
A arquitetura multicore e a capacidade de executar múltiplos threads são pilares fundamentais no projeto de processadores modernos. A combinação dessas tecnologias permite um aumento significativo no poder de processamento, melhorando a capacidade de executar múltiplas tarefas simultaneamente e a responsividade das aplicações. A evolução contínua dessas arquiteturas é essencial para atender às crescentes demandas computacionais em diversas áreas, desde computação pessoal até inteligência artificial e computação de alto desempenho.
Referências Pesquisadas
Intel Corporation. (n.d.). Hyper-Threading Technology. [Link para a página da Intel sobre Hyper-Threading]
AMD. (n.d.). Multi-Core Processors. [Link para a página da AMD sobre processadores multi-core]
Wikipedia. (n.d.). Multi-core processor. [Link para a página da Wikipedia sobre processadores multi-core]
Wikipedia. (n.d.). Thread (computing). [Link para a página da Wikipedia sobre threads em computação]
O termo TDP significa Thermal Design Power, que em português pode ser traduzido para “Energia Térmica de Projeto”;
Serve para indicar a quantidade máxima de energia que um sistema de refrigeração deve dissipar;
Ao desenvolver o cooler e o dissipador para uma CPU, os fabricantes devem criar produtos capazes de dissipar (espalhar e retirar) toda a energia gerada pelo processador em momentos de pico;
Um chipset em uma placa-mãe é um conjunto de circuitos integrados (chips) que atuam como a principal central de comunicação e controle do sistema. Ele é fundamental para o funcionamento e desempenho do computador, pois gerencia o fluxo de dados entre os diversos componentes, como o processador (CPU), a memória RAM, as placas de expansão (como placas de vídeo), os dispositivos de armazenamento (HDDs, SSDs) e os periféricos.
Tradicionalmente, o chipset era dividido em dois chips principais:
Northbridge (Ponte Norte): Responsável pela comunicação de alta velocidade entre o CPU, a memória RAM e a placa de vídeo (através do barramento PCI Express). Ele também controlava a interface com o Southbridge.
Southbridge (Ponte Sul): Responsável por funções de entrada/saída (I/O) mais lentas, como portas USB, SATA (para dispositivos de armazenamento), áudio, rede, e os slots PCI legados.
No entanto, nas arquiteturas modernas de processadores (principalmente da Intel e AMD), muitas das funções tradicionalmente atribuídas ao Northbridge, como o controlador de memória e a interface PCI Express para a placa de vídeo, foram integradas diretamente ao próprio processador. Isso resultou em uma arquitetura onde o chipset é frequentemente composto por um único chip principal (conhecido como Platform Controller Hub - PCH na Intel e Chipset na AMD), que essencialmente assume as funções do antigo Southbridge e algumas outras responsabilidades.
O chipset desempenha um papel crucial na arquitetura de desempenho de uma placa-mãe por diversos motivos:
O chipset determina a velocidade e a largura de banda dos barramentos de comunicação entre os diferentes componentes. Chipsets mais modernos e avançados oferecem interfaces mais rápidas, como as últimas gerações de PCI Express e SATA, permitindo transferências de dados mais rápidas entre a placa de vídeo, dispositivos de armazenamento e outros periféricos. Isso impacta diretamente o desempenho em tarefas como jogos, edição de vídeo e carregamento de aplicativos.
Tipo e velocidade da memória RAM
Chipsets específicos são projetados para trabalhar com determinados tipos de memória (DDR4, DDR5) e velocidades máximas. Um chipset que suporta memórias mais rápidas pode melhorar significativamente o desempenho do sistema.
Número de linhas PCI Express
O chipset determina o número de linhas PCI Express disponíveis e como elas podem ser configuradas para diferentes slots (x16 para placa de vídeo, x4 para SSDs NVMe, etc.). Mais linhas e a versão mais recente do PCIe (atualmente PCIe 5.0) oferecem maior largura de banda para placas de vídeo e outros dispositivos de alta performance.
O chipset controla o número de portas SATA para conectar HDDs e SSDs tradicionais, bem como o número e tipo de slots M.2 para SSDs NVMe de alta velocidade. Chipsets mais avançados oferecem suporte a mais portas e tecnologias mais rápidas, como NVMe PCIe Gen4 ou Gen5.
O chipset define o número e a velocidade das portas USB disponíveis (USB 3.2 Gen 1, Gen 2, USB4). Mais portas e velocidades mais altas facilitam a conexão de periféricos e a transferência de dados.
A ponte norte fica responsável por controlar todos os componentes rápidos do computador, como processador, placa de vídeo (AGP e PCI Express) e memória RAM, fazendo com que eles solicitem informações do disco rígido (que está na ponte sul), as carregue na memória e divida o que será processado entre a CPU e a placa de vídeo, determinando qual será o desempenho final do computador.
A ponte sul fica responsável pelos componentes lentos do PC, também conhecidos como dispositivos de E/S (entrada/saída), o que inclui os discos rígidos (SATA e IDE), portas USB, pararela e PS/2 (utilizada em teclados e mouses antigos), slots PCI e ISA (padrão da IBM, hoje em desuso).
Obs: Com a evolução tecnológica, as placas - mães atuais possuem apenas um chipset. As atribuições do Chip Ponte Norte foram absorvidas pelo processador e as demais foram direcionadas para o único chipset presente na placa - mãe.
Basicamente o chipset é quem determina os recursos e funcionalidades presentes em uma placa mãe. A escolha de uma placa-mãe deve levar em consideração, além do essencial soquete, o chipset nela disponibilizado, pois é ele quem dita tudo o que uma placa será capaz de oferecer e realizar.
Ao contrário do que muitos possam intuir, a ordem de inferência é do chipset para a placa-mãe e não o contrário. Ou seja, os fabricantes de chips no caso Intel, AMD e outros, produzem séries de chipsets que são fabricados para atuarem em conjunto com as respectivas arquiteturas dos seus processadores.
O valor de mercado de uma placa-mãe está atrelado prioritariamente ao chipset que possui. Por isso é importante analisar o diagrama de funcionamento do chipset e compará-lo às especificações técnicas do manual da placa-mãe. Constatando se o potencial do chipset está, de fato, sendo explorado pela placa-mãe em questão. Caso não esteja, reavalie suas pretensões.
Abaixo, como exemplo, segue o diagrama de funcionamento do Chipset Intel Z590, utilizado em placas-mães para processadores da 10ª e 11ª geração - soquete LGA 1200.
A memória de acesso aleatório (RAM) é a memória de curto prazo de um computador, que ele usa para lidar com todas as tarefas e aplicativos ativos. Nenhum de seus programas, arquivos, jogos ou fluxos funcionaria sem RAM. Aqui, explicaremos exatamente o que é RAM, o que significa RAM e por que é tão importante. Em seguida, aprenda como aliviar a carga na RAM do seu computador com um impulsionador de desempenho especializado.
RAM é a abreviação de “memória de acesso aleatório” e, embora possa parecer misterioso, a RAM é um dos elementos mais fundamentais da computação. A RAM é o espaço de armazenamento de dados super rápido e temporário que um computador precisa acessar agora ou nos próximos momentos.
A RAM é um armazenamento temporário que desaparece quando a energia é desligada. Então, para que serve a RAM? É muito rápido, o que o torna ideal para coisas em que o computador está trabalhando ativamente, como aplicativos que estão sendo executados no momento (por exemplo, o navegador da Web no qual você está lendo este artigo) e os dados com os quais esses aplicativos trabalham ( como este artigo).
Pode ajudar pensar na RAM com a analogia de um desktop físico. Seu espaço de trabalho - onde você rabisca em algo imediatamente - é a parte superior da mesa, onde você quer tudo ao alcance do braço e não quer demora para encontrar nada. Isso é RAM. Por outro lado, se você quiser manter algo para trabalhar mais tarde, coloque-o em uma gaveta da mesa – ou armazene-o em um disco rígido, localmente ou na nuvem.
A RAM é significativamente mais rápida que um disco rígido — vinte a cem vezes mais rápida, dependendo do tipo de hardware e da tarefa específicos. Por causa de sua velocidade, a RAM é usada para processar informações imediatamente. Quando você deseja realizar uma tarefa específica, os sistemas operacionais de computador carregam dados do disco rígido na RAM para processá-los, como classificar uma planilha ou exibi-la na tela. Quando é feito ativamente “fazendo algo”, o computador (às vezes sob sua instrução) o salva em armazenamento de longo prazo.
Quanto mais RAM um dispositivo de computação tiver, mais rápido ele será executado. Se o seu dispositivo for antigo, talvez seja necessário atualizar o hardware . Cada aplicativo aberto (incluindo guias em um navegador da Web) consome RAM. Você pode ficar sem – e quando isso acontece, o computador precisa mover coisas no disco rígido, o que torna o computador mais lento.
Observe que a RAM é diferente do armazenamento: se você desligar o PC, as informações desaparecem, enquanto no armazenamento (SSDs, HDDs…) esses dados serão salvos.
Quanta memória RAM você precisa? Depende do tipo de trabalho que você faz, quantas coisas você faz ao mesmo tempo e quão impaciente você é. Tal como acontece com tantas outras partes da computação, sempre queremos que nossos dispositivos respondam instantaneamente!
(fonte: https://www.avast.com/c-what-is-ram-memory#topic-3)
é um dispositivo capaz de armazenar informações (dados) para posterior consulta ou uso.
Os dispositivos de armazenamento por meio magnético são os mais antigos e mais utilizados atualmente, por permitir uma grande densidade de informação, ou seja, armazenar grande quantidade de dados em um pequeno espaço físico. São mais antigos, porém foram se aperfeiçoando no decorrer do tempo .
Disquete, também conhecido como diskette, disk ou floppy disk, é um tipo de disco de armazenamento composto por um disco de armazenamento magnético fino e flexível, selado por um plástico retangular, forrado com tecido que remove as partículas de poeira.
O HD ou Disco Rígido serve para armazenar arquivos, programas, jogos e todo tipo de conteúdo que se deseja manter no computador. O sistema é, na verdade, mais um tipo de memória que existe dentro de um PC. No entanto, diferentemente da memória RAM, consegue manter arquivado o conteúdo mesmo após o computador ser desligado.
Os dispositivos de armazenamento por meio óptico são os mais utilizados para o armazenamento de informações multimídia, sendo amplamente aplicados no armazenamento de filmes, música, etc. Apesar disso também são muito utilizados para o armazenamento de informações e programas, sendo especialmente utilizados para a instalação de programas no computador. Exemplos de dispositivos de armazenamento por meio óptico são os CD-ROMs, CD-RWs, DVD-ROMs, DVD-RWs e BLU-RAY.
O desenvolvimento do Blu-ray começou ainda em 2000, tendo como patrocinadoras várias grandes empresas de eletrônicos, incluindo Sony, Panasonic, LG, Philips e Samsung. Mais tarde, o grupo foi nomeado como “Blu-Ray Disc Association” e permitiu a entrada de outros nomes de peso, como Apple, Intel, Dell, Warner Bros. e Walt Disney.
A mágica para este fenomenal aumento na capacidade, considerando que o Blu-ray tem o mesmo tamanho do DVD e do CD, está na concentração das trilhas de gravação. Nas mídias ópticas, o processo de leitura dos dados acontece por causa de um laser que detecta pequenos “furos” encravados em um filme no disco.
As diferenças de tamanho entre esses furos determina se o bit sendo lido é zero ou um. Para aumentar a concentração de dados, basta apenas diminuir os tamanhos dos furos. Em DVDs, o tamanho máximo destas trilhas não passa de 0,74 µm, enquanto que um Blu-ray trabalha com trilhas de 0,32 µm.
Este tipo de dispositivos de armazenamento é o mais recente e é o que mais oferece perspectivas para a evolução do desempenho na tarefa de armazenamento de informação. Esta tecnologia também é conhecida como memórias de estado sólido ou SSDs (solid state drive) por não possuírem partes móveis, apenas circuitos eletrônicos que não precisam se movimentar para ler ou gravar informações
A proposta do SSHD, como seu nome sugere, é tentar unir as vantagens dos HDs (custo menor por GB, em especial), com a velocidade dos SSDs, já que traz as duas tecnologias em um só produto. É, basicamente, um HD comum de 5400 RPM (na maioria dos modelos) com um pequeno SSD que funciona como cache. Entenda: ele não é acessível pelo usuário, já que é gerenciado pela própria controladora interna do disco, e exatamente por isso vem com uma capacidade menor (varia entre 8 e 24 GB).
Pode não parecer à primeira vista, mas esse cache faz bastante diferença na prática. Conforme o comportamento do sistema, o SSHD aloca os dados mais frequentemente acessados no SSD, permitindo, assim, uma leitura muito mais veloz. Por exemplo: os dados de carregamento do sistema serão acessados todas as vezes que o usuário ligar a máquina, então é melhor que eles fiquem posicionados no cache, assim como dados mais acessados de qualquer programa durante o uso, como jogos.
A grande vantagem dessa abordagem é que a máquina fica perceptivelmente mais responsiva sem um aumento expressivo no preço, além de permitir uma boa capacidade de armazenamento. Exatamente por ser uma solução intermediária entre um SSD e um disco rígido comum ele é uma excelente opção para quem quer maximizar o custo-benefício para quem não quer abrir mão nem de desempenho nem de capacidade.
É difícil “eleger” a melhor opção entre os quatro modelos acima de forma definitiva, já que cada usuário tem um comportamento diferente. Todos os modelos de notebooks da Avell permitem a instalação de “pelo menos” duas opções de armazenamento, mas podemos fazer um pequeno resumo para quem pretende trabalhar com somente uma opção:
Quem não quer se preocupar com espaço deve escolher o disco de 2 TB rodando a 5400 RPM. O lado negativo é que a opção mais lenta entre os quatro, e por isso mesmo muitos preferem usar um SSD primário para o sistema e esse disco como dados;
Quem quiser maximizar os benefícios de ambos pode escolher tanto o disco de 1 TB rodando a 7200 RPM quanto o SSHD, já que ambos são mais rápidos do que o disco de 5400 RPM e ainda permitem uma boa capacidade de armazenamento;
Quem busca desempenho deve priorizar o SSD, um requisito obrigatório para máquinas mais modernas. Porém, deve ter consciência de que 240 GB exige um gerenciamento de espaço de tempos em tempos, já que, não raro, alguns jogos exigem mais do que 20 GB;
<Fonte: https://avell.com.br/blog/hd-ssd-ou-sshd-qual-escolher/>
A fonte de alimentação, conhecida como PSU (do inglês Power Supply Unit ou Unidade de Alimentação de Energia), é o componente que recebe a energia fornecida pela rede elétrica doméstica.
A fonte de alimentação é responsável por converter a voltagem da energia elétrica, que chega pelas tomadas em voltagens menores, capazes de ser suportadas pelos componentes do computador.
Para identificar a fonte de alimentação no seu computador, basta localizar o cabo que está ligado a uma tomada.
Depois, no interior do gabinete, basta procurar a peça que recebe esse cabo.
Trata-se de um componente tão ou mais importante que outros, como por exemplo o processador, a memória, o disco rígido (HD) ou até a placa-mãe. No entanto, o que acontece é que a maioria se esquece da sua importância!
Para entender melhor a importância da fonte de alimentação, vamos fazer uma analogia com o corpo humano, onde a placa-mãe (motherboard) é o sistema nervoso, o processador (CPU) é o cérebro, a corrente eléctrica é o alimento e a fonte de energia ou fonte de alimentação é como se fosse o nosso sistema digestivo. Agora, imagine que você está a praticar alguma actividade física há muitas horas, mas não cuidou da sua alimentação. O seu corpo vai começar a reclamar energia. Como a alimentação não foi adequada, vão começar a faltar vitaminas e minerais que ajudariam na actividade física.
Num computador, acontece a mesma coisa: se você escolher a alimentação (fonte) errada, poderá passar menos energia (corrente) para os componentes e isso poderá levar o seu computador (PC) a altas temperaturas, aumentando assim o esforço das ventoinhas (coolers), redução do desempenho de componentes como processador e placa de vídeo, entre outros. Numa situação extrema, esses componentes correm o risco de queimar.
Para escolher a melhor fonte de alimentação para o seu computador é preciso ter em atenção o consumo energético de todas as peças: placa-mãe, memórias, discos (HD), placas de vídeo, placas de som, placas USB, LED’s, controladores, entre outros.
Também é necessário saber que nem todas as peças consomem a mesma energia. Depois disso, deverá ter em conta a quantidade de cada peça. Por exemplo, num computador, você pode instalar 2 ou mais discos (HD), 2 ou mais placas de vídeo, etc. Cada peça adicional que instalar irá consumir mais energia.
As actuais fontes de alimentação são as ATX, que são capazes de fornecer tensão de 3,3V (Volts), característica inexistente no padrão anterior, o AT (Advanced Technology).
<fonte: Fontes de alimentação: O que são? Para que servem? | i-Técnico (i-tecnico.pt) >
Conforme comentamos, cada cor representa uma tensão (DC) específica para alimentação de um determinado periférico e também para a placa mãe. As primeiras versões das fontes ATX, traziam conectores com 20 pinos. Atualmente, temos conectores de 24 pinos. Vejamos as tensões básicas:
Tensões da fonte de alimentação 20 e 24 pinos
Terra (GND-Ground) PRETO: Negativo da Fonte ou terra como é popularmente conhecido. A partir dele que as demais fontes são medidas, ele é a referência!
3,3V (Laranja): Presente quando a fonte está ligada, esta baixa tensão é usada principalmente para circuitos de memória e processador, gerando menos calor, e maior economia de energia. Um fio marrom fino é usado como sensor da tensão.
5,0V (Vermelho): Presente quando a fonte está ligada, esta tensão é usada para alimentar a grande maioria dos circuitos lógicos do computador, tais como placas, controladores e chipsets. Muitos discos rígidos novos estão usando 3,3V ao invés do 5 para reduzir o consumo de energia.
12,0V (Amarelo): Presente quando a fonte está ligada, esta tensão é usada geralmente para alimentar motores elétricos (ventiladores, motores do HD,DVD-ROM).
-12,0V (Azul): Presente quando a fonte está ligada, produz referência para alguns chips internos da placa-mãe.
BV (Branco): Presente quando a fonte está ligada, esta tensão não está mais sendo usada em placas-mãe mais modernas. Esta tensão era usada apenas para os barramentos ISA, e portanto hoje este pino está vazio (NC).
Pwr_on/Pwr_Ok/PG powergood (Pino8): Sinal de controle que sinaliza à placa-mãe que a fonte está estabilizada, ou seja, que todas as demais tensões já estão sendo fornecidas adequadamente. Usado assim que ligamos a fonte, caso alguma tensão não esteja saindo, o pino 8 avisa a placa-mãe que a fonte não está ok e o computador emitirá um bip de erro.
+5V_SB (Pino 9): Esta tensão deve estar presente sempre! Conhecida como +5V de standby, é ela que mantém o computador pré-energizado, geralmente um LED nas placas-mãe modernas acende para indicar que a fonte está energizada. Esta tensão, também é responsável por manter o computador em estado de hibernação/suspenso com dados na RAM. Sem ela o computador não poderia ficar nestes estados.
PS ON (pino 14/16): Aqui não temos tensão, mas sim um pino de controle, ele é o responsável por ligar completamente a fonte, liberando as demais tensões. Somente ele é que fará o computador ligar literalmente, é controlado pela chave de Liga/desliga no gabinete, ou eletronicamente pela placa-mãe para ligar/desligar o computador controlado via sistema operacional.
Saindo da fonte de alimentação, temos dezenas de fios coloridos, cada um está ligado na ponta com um conector específico, destinado para um tipo único de periférico
24 Pin-ATX: Este conector conforme já estudamos deve ser plugado na Placa-Mãe, conforme orientação única (não encaixa errado). Possui padrão universal 20+4 que permite ser plugado em qualquer placa-mãe (antiga ou nova). Trabalha com muitas tensões (ver acima).
4 Pin Molex (IDE Power): Conector de energia antiga padrão IDE, destinado a alimentar discos rígidos, CD/DVD-ROM. Atualmente muitas fontes, não trazem mais este conector. Trabalha com 5Vdc e 12Vdc.
4 Pin FDD (floppy disk drive): Conector de energia antigo, destinado a ligar os antigos leitores de disquete (disk-drive) padrão 3 1/2 polegadas. Atualmente muitas fontes não trazem mais este conector. Trabalha com 5Vdc e 12Vdc.
4 Pin P4 EPS (Auxiliar Processador): Conector moderno presente nas fontes ATX mais atuais, é usado para conectar em placas-mãe que possuem um conector especial de 4 pinos em separado.
Este conector conhecido como P4/EPS foi utilizado desde os processadores P4-Intel, e servem para gerar alimentação auxiliar em muitos processadores modernos (AMD/Intel). Caso a placa-mãe possua encaixe para este conector, o mesmo deve ser plugado! Caso não plugue, o computador não vai ligar, mesmo com as demais conexões efetuadas corretamente.
Em alguns casos, a placa-mãe traz o P4/EPS de 8 pinos (menos comum), neste caso a fonte deverá possuir um par de P4/EPS.
Você poderá ligar uma fonte com 8Pinos/EPS em uma placa-mãe com 4 Pinos/EPS, bastando deixar de lado os outros 4 conectores sobrando, porém não é garantido ligar uma placa-mãe 8Pinos/EPS numa fonte com apenas 4 Pinos/EPS. Aqui a única tensão que existe é 12Vdc (amarelo)
15 Pinos Sata (Power Sata): Conector moderno, presente em todas as fontes ATX atuais, serve para alimentar todos os periféricos Sata tais como: discos rigidos, DVD- ROM. Trabalha com 12Vdc, 5Vdc, 3,3Vdc(laranja) que em muitos HD's modernos, é usado para redução de consumo.
6 Pin PCI-Express: Conector moderno, somente presente em algumas das fontes ATX atuais mais potentes. Ele serve para alimentar exclusivamente as placas de video mais poderosas. Nem todas as fontes básicas possuem este conector. Se você for usar uma placa com GPU muito poderosa, deve comprar uma fonte coth este conector. Trabalha com 12 Vdc.