Componente curricular do Curso de Informática para Internet - Etec de Praia Grande - Prof. Wagner Alves.
Função do Componte: Uso e gestão de aplicativos e da tecnologia da Informação para internet
Atribuições e Responsabilidades:
Conceitos da área de Tecnologia e gestão da Informação na resolução de situações-problema.
Utilizar aplicativos na elaboração de documentos, planilhas e apresentações.
Operar aplicações para desktop e/ou web, prestando apoio aos usuários.
Valores e Atitudes:
Socializar saberes.
tratar com cordialidade.
Incentivar atitudes de autonomia.
1. Distinguir arquiteturas de sistemas de hardware e software.
2. Instalar programas de aplicação a partir da avaliação das necessidades do usuário.
1.1 Identificar arquiteturas de sistemas de hardware e software.
2.1 Operar e configurar os principais softwares aplicativos na resolução de problemas
2.2 Selecionar softwares comerciais e de serviços.
2.3 Configurar e operar os principais softwares comerciais e de serviços.
2.4 Prestar suporte e orientar o usuário na utilização de aplicativos
• Evolução da informática;
• Representação binária de informações;
• Hardware:
✓ Arquitetura RISC e CISC;
✓ Introdução a arquitetura 32bits e 64bits;
✓ Componentes e periféricos.
• Sistemas operacionais (Windows – Linux);
• Software livre e proprietário;
• Conceitos de Virtualização
• Ferramentas de formatação e adequação de texto segundo as normas vigentes;
• recursos de editores de texto na nuvem;
• Editor de texto:
✓ Quebra de seção;
✓ sumários, comentários;
✓ formatação de páginas e parágrafos, tabulação;
✓ cabeçalho e rodapé;
✓ mala direta, tabelas;
✓ marcadores e numeração, citações e bibliografia.
• Formatação de trabalhos acadêmicos.
• Técnicas de produção de slides para apresentações profissionais;
• Apresentações;
• Criação de slides;
• Leiaute e design;
• Animações, clipes de mídia, hyperlinks e botões, métodos para apresentações visuais;
• Recursos de editores de apresentação na nuvem.
• Funções:
• Formatação, fórmulas e funções, gráficos estáticos dinâmicos;
• Filtros, validações, formatação condicional subtotais;
• Formulários;
• Classificações e proteção.
• Webmail;
• Serviços de armazenamento;
• Textos;
• Planilhas;
• Apresentações;
• Formulários de pesquisa;
• Calendário.
(fonte: Plano de Curso)
Bem-vindos ao fascinante universo da informática! Neste conteúdo introdutório, embarcaremos em uma jornada que nos levará desde os primórdios da microinformática até os dias atuais, explorando os conceitos fundamentais que moldaram o mundo digital em que vivemos.
Steve Jobs (à esquerda) e Steve Wozniak (à direita) ao lado de John Sculley (Crédito: Bettmann / Getty Images)
A microinformática, como a conhecemos hoje, é o resultado de décadas de inovação e ousadia. Nomes como Steve Jobs e Steve Wozniak, da Apple, personificam a paixão pela tecnologia e a visão de um futuro onde a computação seria acessível a todos.
John Sculley é um executivo americano. Foi vice-presidente e presidente da PepsiCo, antes de se tornar CEO da Apple Inc. em 6 de abril de 1983, posição que ocupou até deixar o cargo em 1993 .
A Apple, com seu icônico Macintosh, revolucionou a interface gráfica e popularizou o mouse, tornando a experiência do usuário mais intuitiva e amigável.
Bill Gates, Steve Ballmer e Paul Allen
(Fotos via Microsoft, GeekWire e Vulcan).
A Microsoft, fundada por Bill Gates, Steve Ballmer e Paul Allen democratizou o software, criando o sistema operacional MS-DOS e, posteriormente o Windows, que se tornaram onipresentes em computadores por todo o mundo.
A Intel, com seus microprocessadores, e a HP, com seus computadores pessoais, também desempenharam papéis cruciais na expansão da microinformática, impulsionando a miniaturização e o aumento do poder de processamento dos computadores.
A Xerox, com suas pesquisas em interfaces gráficas e tecnologias de impressão, contribuiu para a criação de ambientes de trabalho mais eficientes e intuitivos.
Para entendermos como a microinformática funciona, precisamos conhecer seus dois pilares fundamentais: hardware e software.
Hardware é a parte física do computador, os componentes eletrônicos e mecânicos que o compõem. São exemplos de hardware o monitor, o teclado, o mouse, a placa-mãe, o disco rígido e a memória RAM.
Software é a parte lógica do computador, os programas e aplicativos que o fazem funcionar. São exemplos de software o sistema operacional (Windows, macOS, Linux), os editores de texto (Word, Pages), os navegadores de internet (Chrome, Safari) e os jogos.
A microinformática evoluiu a passos gigantescos nas últimas décadas, impulsionada pela Lei de Moore, que previu o aumento exponencial da capacidade de processamento dos computadores a cada ano. Essa evolução resultou em computadores mais rápidos, menores e acessíveis, que transformaram a forma como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos.
A internet, que surgiu como uma rede de comunicação para fins militares, se tornou uma ferramenta essencial para a troca de informações, o comércio, o entretenimento e a interação social. Os smartphones, que combinam as funcionalidades de um computador pessoal com a portabilidade de um telefone celular, revolucionaram a comunicação e o acesso à informação.
A microinformática é uma área em constante evolução, com novas tecnologias surgindo a cada dia. Nesta aula, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco da história da microinformática, seus principais conceitos e seus impactos na sociedade. Espero que esta aula tenha despertado em vocês a curiosidade e o interesse pela área, e que vocês estejam prontos para explorar todo o potencial da microinformática em suas vidas e em suas futuras carreiras.
Livro: "A História da Informática" de João Pedroso
Artigo: "A Lei de Moore e o Futuro da Microinformática" da Revista Info
Vídeo: "A História da Apple" do canal Tech em Foco
A evolução dos microcomputadores é uma das histórias mais incríveis da nossa era. O que começou com máquinas gigantescas e complexas agora cabe em nossos bolsos, transformando a maneira como vivemos, trabalhamos e nos comunicamos. Nesta aula, faremos uma viagem no tempo para explorar essa evolução, desde os primeiros computadores até as maravilhas da inteligência artificial.
A história dos microcomputadores é frequentemente dividida em gerações, cada uma marcada por avanços tecnológicos significativos:
1ª Geração (1940-1956): A Era das Válvulas a Vácuo
Tecnologia: Válvulas a vácuo, dispositivos grandes, frágeis e que consumiam muita energia.
Características: Computadores enormes, lentos e caros, usados principalmente para cálculos científicos e militares.
Exemplos: ENIAC, o primeiro computador eletrônico de grande escala; UNIVAC, o primeiro computador comercial.
2ª Geração (1956-1964): A Ascensão dos Transistores
Tecnologia: Transistores, que substituíram as válvulas a vácuo, tornando os computadores menores, mais rápidos e confiáveis.
Características: Computadores menores e mais eficientes, com uso crescente em empresas e universidades.
Exemplos: IBM 1401, um dos primeiros computadores comerciais de sucesso.
3ª Geração (1964-1971): A Revolução dos Circuitos Integrados
Tecnologia: Circuitos integrados (chips), que integraram múltiplos transistores em um único componente, miniaturizando ainda mais os computadores.
Características: Computadores menores, mais rápidos e mais baratos, com a introdução dos primeiros sistemas operacionais.
Exemplos: IBM 360, uma família de computadores que revolucionou a indústria.
4ª Geração (1971-Presente): A Era dos Microprocessadores
Tecnologia: Microprocessadores, chips que contêm a unidade central de processamento (CPU) de um computador, possibilitando a criação dos microcomputadores.
Características: Computadores pessoais acessíveis, com interfaces gráficas e softwares cada vez mais avançados.
Exemplos: Altair 8800, um dos primeiros microcomputadores; Apple II, um dos primeiros computadores pessoais de sucesso; IBM PC, que popularizou o conceito de computador pessoal.
5ª Geração (Presente e Futuro): A Era da Inteligência Artificial
Tecnologia: Inteligência artificial (IA), computação quântica, nanotecnologia, computação em nuvem, dispositivos móveis.
Características: Computadores cada vez mais poderosos, inteligentes e conectados, com capacidade de aprendizado e adaptação.
Exemplos: Smartphones, tablets, smartwatches, assistentes virtuais, carros autônomos.
Os microcomputadores transformaram radicalmente a sociedade, impulsionando a globalização, a comunicação instantânea, o acesso à informação e a automação de processos. Eles são ferramentas essenciais em praticamente todos os setores, desde a educação e a saúde até a indústria e o entretenimento.
A evolução dos microcomputadores continua a um ritmo acelerado, com a inteligência artificial e a computação quântica abrindo novas fronteiras. No futuro, podemos esperar computadores ainda mais poderosos, inteligentes e integrados em nossas vidas, capazes de resolver problemas complexos e melhorar a qualidade de vida.
Tanenbaum, A. S. (2003). Organização estruturada de computadores. Pearson Prentice Hall.
Brookshear, J. G. (2012). Ciência da computação. Bookman Editora.
Evolução do computador: criação, linha do tempo - Brasil Escola: https://brasilescola.uol.com.br/informatica/evolucao-dos-computadores.htm
Evolução do computador: criação e história - Mundo Educação - UOL: https://mundoeducacao.uol.com.br/informatica/evolucao-dos-computadores.htm
Evolução dos computadores: gerações de computadores e suas tecnologias - Diferença: https://www.diferenca.com/evolucao-dos-computadores/
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Imagine se de uma hora para outra fosse proibida a importação de eletrônicos e nós tivéssemos que nos contentar com o que é produzido no mercado interno. Algo surreal? Impossível? Hoje em dia pode até parecer, mas isto já aconteceu bem aqui na terra do Cabral e não faz muito tempo!
A popularmente conhecida como Reserva de Mercado de Informática no Brasil foi instituída pela Política Nacional de Informática (PNI) - Lei Federal nº 7.232/84 de 29 de outubro de 1984 (durante o governo do último presidente militar, João Figueiredo) e tinha como objetivo fomentar a indústria tecnológica nacional através da reserva do mercado interno às empresas de capital nacional. Só que, como em (quase) tudo no Brasil, o andar da carruagem não foi bem este... nesta postagem farei uma pesquisa e revisionismo sobre este período peculiar da nossa história
A PNI promovia a reserva do mercado interno de componentes de informática e eletrônicos do modo mais simples e grosseiro possível: pela restrição da importação de "tecnologia estrangeira" de modo a propiciar o desenvolvimento nacional de TI.
Inicialmente a sua vigência seria de 8 anos a partir da data da promulgação (portanto deveria valer até outubro de 1992) e após tal período as empresas nacionais teoricamente estariam em pé de igualdade com as estrangeiras.
Porém o seu final foi antecipado em um ano e, em outubro de 1991, o então presidente Fernando Collor sancionou a Lei Federal nº 8.248/91 que modificava a Política Nacional de Informática por alterar o conceito de empresa nacional, o que na prática colocava um ponto final na Reserva de Mercado.
Acreditava-se que, uma vez livres da acirrada concorrência com as empresas multinacionais, as companhias brasileiras teriam mais fôlego para desenvolver tecnologia nacional própria. Como curiosidade, uma única empresa estrangeira obteve licença do governo: a HP foi liberada para vender o modelo HP 85B no mercado brasileiro.
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Atualmente, existem vários tipos de software no mercado, e cada um deles possui diversas finalidades. Neste artigo, vamos conhecer um pouco sobre software livres e software proprietários. Entender as diferenças entre eles é importante, pois, no seu dia a dia, na área de infra, você vai se deparar com vários deles, desde sistemas operacionais até aplicações que você irá dar suporte. Por isso, é importante conhecer as formas de licenciamento e uso de cada uma delas.
Segundo a GNU, “Software Livre” é uma questão de liberdade, não de preço. Para entender o conceito, você deve pensar em liberdade no sentido de “liberdade de expressão”, não de “gratuidade”. Com o software livre, você tem a liberdade de acessar o código-fonte, modificá-lo e disponibilizá-lo para outros usuários. Para a GNU, o conceito de liberdade tem como base os seguintes pontos:
A liberdade de executar o programa como você desejar, para qualquer propósito (liberdade 0).
A liberdade de estudar como o programa funciona e adaptá-lo às suas necessidades (liberdade 1). Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
A liberdade de redistribuir cópias de modo que você possa ajudar ao próximo (liberdade 2).
A liberdade de distribuir cópias de suas versões modificadas a outros (liberdade 3). Desta forma, você pode dar a toda a comunidade a chance de se beneficiar de suas mudanças. Para tanto, acesso ao código-fonte é um pré-requisito.
Assim, o software livre é aquele cujo usuário possui liberdade para alterar e executar o programa como ele bem quiser; a pessoa é livre para usá-lo em qualquer tipo de situação. O GNU Linux, o Libre Office, o Gimp, o Mozilla Firefox, entre outros, são exemplos de software livres.
O Closed Source ou Software Proprietário diz respeito a qualquer software que tem direitos exclusivos para a pessoa ou empresa que o produziu. Para que se possa ter acesso ou redistribuir, é necessário pedir permissão para o criador ou pagar por isso, sendo necessário comprar uma licença. Alguns exemplos de software proprietários são: Windows, Mac OS, iOS, Adobe Photoshop, entre outros.
O GNU [1] foi lançado por Richard Stallman (rms) em 1983, como um sistema operacional que seria reunido por pessoas que trabalham juntas pela liberdade de todos os usuários de software para controlar sua computação. rms permanece sendo hoje o Cheif GNUisance.
O objetivo principal e contínuo do GNU é oferecer um sistema compatível com o Unix que seria 100% software livre. Não 95% livre, não 99,5%, mas 100%. O nome do sistema, GNU, é um acrônimo recursivo que significa “GNU's Not Unix” (em português, “GNU Não é Unix”) — uma maneira de homenagear as ideias técnicas do Unix, enquanto ao mesmo tempo diz que o GNU é algo diferente. Tecnicamente, o GNU é como o Unix. Mas, ao contrário do Unix, o GNU dá liberdade a seus usuários.
Distribuições de sistema totalmente livre (“distros”) que atendem a este objetivo estão disponíveis hoje, muitas usando o kernel Linux-libre (a relação entre GNU e o kernel Linux é descrita mais detalhadamente em outro lugar). Os pacotes GNU foram criados para trabalhar em conjunto de forma que possamos ter um sistema GNU funcional.
OBS:
“A Free Software Foundation (FSF) é uma organização sem fins lucrativos com a missão global de promover a liberdade de usuários de computador. Nós defendemos os direitos dos usuários de software.”